Hoje, só se vê esses funcionários dentro de seus veículos, parados em pontos estratégicos, ar condicionado ligado.
Foi-se o tempo do talão de multas, quando o agente anotava a placa do veículo e muitas vezes entregava a multa ao motorista ou, antes de autuar, conversava com o infrator, orientava e às vezes deixava de multar.
Hoje, os Fofinhos (Luciene, prefeita de direito e Misael, prefeito de fato) pagam cerca de R$ 12 mil mensais a uma empresa de João Pessoa pela locação de TALONÁRIOS ELETRÔNICOS DE MULTA. Isso mesmo: aluguel de talonários de multa.
O que é isso?
Trata-se de um programa de computador, um software, que é implantado nos aparelhos celulares dos guardas de trânsito e permitem o preenchimento rápido da multa, inclusive com fotografia, sem que o motorista sequer perceba que foi multado. Só terá conhecimento, um dia, se receber a notificação em casa. Ou quando for renovar a licença do veículo anualmente e detectar as multas constantes em seu prontuário.
Esse sistema eletrônico de multas multiplicou a quantidade de autuações, aumentando a arrecadação do DMTRAN de forma exponencial. A Secretaria da Fazenda se esconde e oculta as informações sobre a arrecadação. Mas um funcionário efetivo avalia que a arrecadação obtida com as multas pulou de R$ 100 mil em todo o ano de 2020 para cerca de R$ 300 mil somente nesses primeiros cinco meses de 2021, podendo alcançar R$ 1 milhão até o final do ano.
A empresa contratada para fornecer esse produto que massacra o cidadão de Bayeux, chama-se AVATY. Originalmente de Capina Grande, hoje está localizada em João Pessoa. Recebe de Bayeux, todo mês, R$ 11.700,00, chova ou faça sol.
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