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CALA BOCA OU RACHADINHA? Assessora fantasma e funcionária da Clínica VIVA é nomeada para a Secretaria da Mulher com R$ 2 mil mensais

 Juiz acata AÇÃO DE IMPROBIDADE contra Luciene Fofinho e Assessora Fantasma


O juiz da 4ª Vara Mista de Bayeux, Francisco Antunes Batista, acatou Ação Civil Pública Por Ato de Improbidade Administrativa, proposta pelo Ministério Público da Paraíba contra a prefeita reeleita Luciene Gomes (PDT) e a assessora Maria de Lourdes Simeão da Silva, que teve o sigilo bancário quebrado por determinação do magistrado.
A denúncia, de suposta prática de ‘rachadinha’ e de que a assessora seria funcionária fantasma da Câmara Municipal de Bayeux, foi apresentada pelo vereador Roberto Silva (Betinho da RS) ao MPPB.
“Concedo a tutela de urgência para determinar a quebra do sigilo bancário da conta corrente indicada na inicial, de titularidade da Sra. Maria de Lourdes Simeão da Silva, a partir de 01/08/2019 até a presente data”, diz o juiz na decisão. Francisco Antunes Batista solicita envio de ofício ao Banco do Brasil, requisitando cópias de todas as transferências realizadas de 01/08/2019 a 14/12/2020 na conta de Maria de Lourdes.
De acordo com o SAGRES do TCE, em Fevereiro de 2021, a acusada MARIA DE LOURDES SIMEÃO DA SILVA e sua sobrinha EMILY DE OLIVEIRA SILVA aparecem como ASSESSORAS ESPECIAIS - Cargo Comissionado, lotadas na Secretaria da Mulher.
A nossa reportagem tentou localizar as duas funcionárias, mas a informação é que não trabalham no local. 


Diante da gravidade do processo que corre contra a prefeita Luciene, acusada de praticar a famosa ‘rachadinha’ (quando o funcionário repassa parte do salário para o empregador e com mais essa ação suspeita de nomear a ex-assessora fantasma para continuar recebendo gordo salário sem trabalhar, várias questões estão sendo levantadas e devem ser analisadas pelas autoridades.
A primeira delas é saber se o pagamento efetuado pela Câmara Municipal a uma funcionária da Clínica VIVA, era uma compensação pelos favores prestados à então vereadora, pelo médico e proprietário da empresa, Dr Tiago Wanderley. Ou seja, MARIA SIMEÃO prestava serviços na Clínica, mas era a Câmara quem pagava seu salário.
Outra questão é se a nomeação dela e de sua sobrinha, com salários de R$ 2 mil, ambas lotadas na Secretaria da Mulher, onde não dão expediente, trata-se de um cala boca para que não confessem nada em relação ao processo envolvendo a prefeita, ou se é a continuidade da ‘rachadinha’ e as duas estariam repassando parte de seus salários para a gestora.
Todo esse cavernoso episódio de negociata e corrupção será desvendado nos próximos dias.



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