Não se sabe que milagre fez esse escritório encontrar o endereço da prefeitura de Bayeux. O fato é que no dia 15 de março de 2021, a prefeita Luciene de Fofinho assinou um contrato milionário com esse pessoal sortudo de Recife, para que prestassem o serviço de atuar junto à Agência Nacional de Petróleo para que Bayeux recebesse royalties já concedidos por lei.
Em menos de 2 meses, as advogadas começaram a abiscoitar gordos repasses da prefeitura. Num só dia (7/05), foram feitos 3 pagamentos que somam R$ 1 milhão e 45 mil reais. Duas semanas antes, no dia 20/04, já tinham levado para casa R$ 270 mil. O total do negócio entre mãe (a prefeita) e filhas (as advogadas) é de R$ 1.7450.000,00.
Procurada pela nossa reportagem, os responsáveis pela área financeira do município fugiram sem dar nenhuma explicação. Emerson Oliveira (operador e homem forte), Salete Daluz (Secretária da Fazenda) e Rodrigo Navarro (Secretário Adjunto), recusaram-se a fornecer informações. Já a advogada Juliana de Melo, uma das sócias, nos atendeu mas afirmou que somente a sua sócia Meirila Palmeira poderia esclarecer o negócio. Ficou de retornar, mas também desapareceu.
Há muitas questões nebulosas nessa operação tão cara. Ano passado, a Promotora Maria Edlígia Chaves Leite, da Comarca de Bayeux, denunciou o então prefeito Mauri Batista e esse mesmo escritório de advocacia por danos ao erário municipal.
Nos empenhos deste ano, consta um endereço inexistente no município de Arapiraca/AL. Tanto o contador do escritório como a advogada Juliana negaram esse endereço, reafirmando que a empresa tem sede em Boa Viagem, Recife.
Por que razão o pessoal da prefeitura de Bayeux faz empenhos nesse valor, com endereço falso? Quem intermediou esse negócio? Qual ou quais vantagens foram oferecidas?
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