Apenas 11 meses nos separam da campanha eleitoral do próximo ano, que elegerá prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o País.
Em todos os municípios do Brasil, a campanha já está nas ruas e nas redes sociais. Os pretensos candidatos lançam seus nomes e suas propostas. Os mais afoitos já garantem presença como candidatos. Outros, lançam balões de ensaio para sentir o nível de apoio e rejeição.
Em Bayeux, ainda mergulhado numa crise político-administrativa infindável com um prefeito desmoralizado pela prisão em flagrante, a população assiste ao desfile de dezenas de supostos pré candidatos, com desconfiança justificada e os dois pés atrás.
Vamos analisar friamente e sem paixões, alguns dos vários nomes que surgem diariamente nas redes sociais e nos bate-papos de esquinas e de botecos. Vejamos quem pode crescer, quem ameaça a quem, aqueles que podem ou não podem disputar por enfrentarem problemas juridícos. Enfim, vamos tentar jogar um pouco de luz nessa confusão.
Em primeiro lugar, vamos ter clareza de uma coisa: a Lei da Ficha Limpa está em pleno vigor e já ficou provado que não é possível driblá-la. Nessa última eleição, o condenado Lula e seu PT tentaram de todas as formas ludibriar os eleitores e a lei eleitoral e foram fragorosamente derrotados em suas pretensões.
Portanto, aqueles que receberam condenações por órgãos colegiados podem tratar de tirar o time de campo: não poderão ser candidatos a prefeito, vice ou mesmo a vereador. Nesse caso estão Expedito Pereira e Edson do Kipreço. Ambos possuem essas condenações em suas fichas. E não adianta virem com o papo de que concorrerão amparados em liminar. Isso não será possível nesses casos. Novamente lembramos: se fosse possível, Lula teria sido candidato a presidente.
Dentre os demais nomes, destacamos a insistência de Leo Micena, que já disputou várias eleições, mas não consegue emplacar seu nome em matéria de competitividade. Dos novos nomes que surgem, o Capitão Antonio pretende repetir a façanha de Bolsonaro, como militar engajado com propostas na área da segurança e no combate à corrupção na esfera municipal. Empresários como Mazinho, Bosco da Pandel e Luciano do Impacto Som (perdeu para vereador) também se arriscam a botar a cara no palco, mas sem empolgar.
Três vereadores aparecem com insistência: Jefferson Kita, Inaldo Andrade e Luciene de Fofinho.
Inaldo disputou vaga de deputado na última eleição, mas ficou muito distante. Luciene se ampara em consistente trabalho assistencial e no apoio de parcela expressiva dos evangélicos. Kita vem de duas vitórias maiúsculas para vereador (o mais votado na última eleição) e de uma ainda mais expressiva para presidente do Poder Legislativo, onde se destaca pela firmeza na condução dos trabalhos da Câmara. Além disso, detém o título de principal parceiro do Governo Estadual, onde tem aliados poderosos como os secretários Edvaldo Rosas e João Gonçalves, e goza de acesso privilegiado ao governador João Azevedo.
Já demonstrou a importância dessa posição, ao trazer para Bayeux obras da maior importância, como a Praça Vereador Franco.
Outro fato que merece destaque e relevo é a possibilidade de afastamento do prefeito ex-presidiário Berg Lima (através de cassação em andamento na Câmara ou por decisão do TJ-PB ou STJ, o que levaria Jefferson Kita ao exercício do mandato de prefeito interino por algum tempo.
Tudo isso leva a uma conclusão lógica e inegável: a preço de hoje, o vereador Jefferson Kita desponta com maior força, perspectiva de poder e possibilidade de conquistar apoios que facilitarão uma possível eleição para prefeito, no próximo ano.
Claro que há outros fatores a serem levados em conta: a escolha de um bom nome para vice, que fortaleça a chapa; o desempenho como prefeito interino, no caso de afastamento do ex-presidiário; a participação e apoio efetivos do governador João Azevedo, traduzidos em obras, ações e serviços do Governo do Estado aqui na cidade.
Portanto, esse status de concorrente forte e competitivo, justifica os recentes ataques, alguns rasteiros, ao presidente da Câmara.
O próprio prefeito ex-presidiário já sentiu esse crescimento de Jefferson Kita e decidiu patrocinar alguns mercenários do seu grupo político nesses ataques infundados e covardes.
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