Estamos a um ano das eleições municipais de 2020. Apesar de antecipada, a campanha já começou nas redes sociais e nas conversas em bares, esquinas e demais pontos de reunião das pessoas. Todos opinam e expressam seus desejos, vontades, decepções e esperanças.
Não há como negar essa época de retrocesso, atraso, insegurança administrativa e jurídica, instalada no município de pois que um jovem gestor, eleito com grande margem de votos que expressou a vontade de mudança do eleitor, cresceu o olho, deixou-se dominar pela ganância e protagonizou a deprimente cena de ser revistado e preso em flagrante, com dinheiro de propina escondido na cueca.
Após esse fato vergonhoso que repercutiu em todo o País, enxovalhando a imagem de Bayeux e jogando a autoestima do nosso povo para baixo, ainda houve cassação de mandato de vice-prefeito e outros processos igualmente graves, além de dezenas de acusações de pesadas irregularidades pesando sobre a cabeça dos gestores que substituíram o prefeito preso.
Tudo isso resultou em situação de extrema insegurança administrativa e juridica, atrapalhando o crescimento da cidade, impedindo investimentos e afastando iniciativas empreendedoras. O prejuízo tem sido incalculável.
Agora, faltam apenas uns doze meses para os eleitores corrigirem os rumos, elegendo novos prefeito e vice, alem dos 19 vereadores.
Em primeiro lugar, é preciso ter a consciência de que não se pode votar em candidato que já tenha sido gestor e tenha contas rejeitadas. Isso já sinaliza que tipo de administração pode ser esperada.
Vender o voto por remédios, cestas básicas, cem ou duzentos reais, significa que o eleitor, além de cometer crime, abre mão de qualquer exigência futura ao candidato. Como ele já pagou o voto, poderá se dedicar a ganhar dinheiro e empregar apenas a família.
Outro critério importante é analisar a trajetória do candidato. Durante a campanha, a maioria promete mundos e fundos. Mas tem que olhar o passado dele: já mostrou compromisso com a comunidade? Já lutou por benefícios para a cidade? Costuma falar a verdade? Cumpre as promessas feitas?
Dessa forma, o eleitor poderá escolher melhor aqueles que vão administrar e legislar. Com as lições do passado e uma avaliação segura do presente, será possível fazer uma escolha mais abalizada.
Já circulam vários nomes, como possíveis candidatos a prefeito e a vereador.
Há gente que já foi gestor municipal e foi reprovado pela população.
Há quem teve as contas rejeitadas pelos Tribunais de Contas.
Há gente inelegível e que teima em mentir para o povo, dizendo que será candidato.
Mas há também ‘fichas-limpas’. Pessoas que lutam por uma Bayeux melhor.
Caberá ao eleitor acertar a mira e escolher os melhores.
Afinal, Bayeux tem jeito. O que falta é prefeito.
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